Por: Victor Cabral

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Todos os poemas tem seu nome
Em matéria ou forma
Essa é a minha norma
Você, o alimento que a vontade come

Nem toda nudez será castigada
Mas adorada, quiçá usada pro nosso prazer
Cada verso uma oração, rimas rezadas
Cada curva uma benção, pernas cruzadas

Nosso beijo no asfalto, se for só encenação
Não terá sido pouco, minha dama
Da condução do meu gozo, você chama

Seus pés, em procissão, sobre meu peito
Essa pressão que aperta o coração, aceito
Carinho dolorido, como o poeta ama

 

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