Aquela que Ninguém Quis
Por: Diogo Verri Garcia
Quais os mistério que ela tem?
Contou com a sorte ao embarcar
no romance que ninguém mais quer
nas contas que não poderá pagar.
O que mais há, que desperta furor,
desrazão, gracejo e algo mais?
Por certo, não haverá amor.
Uma vez, temeu mudar seu rumo, mas quis mantida a paz.
Quanto ao novo?
Durou semanas, não mais que um mês.
Começou sortudo, terminou a destempo.
Começou crendo amor, terminou contando o tempo.
Restou por muito, demais até.
Todos os que tentam fincar raízes
Desistiram a tempo de salvarem-se,
Viveram para melhor outra fé.
E seguiram, sem ela, felizes.
(Diogo Verri Garcia, Rio, 14/01/2019)
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