Alma Mater (o que não esclarece)
Por: Diogo Verri Garcia
Alma encantada pela alma
Que de rubor lhe aparece.
Sem tal alma, não haveria nada.
Nem sombra na luz, nem alvorecer que espairece.
Carrega a minh’alma pesada,
desafinada, em um desarranjo a cumprir.
Uma alma engarrafada,
Já tão desafiada por ti.
Mas o que faz uma alma prezada,
Que não se desarma, em um notável aprender?
Que se mostra engulipada, por caminhar cansada,
Por querer proceder?
Alma que nota a sua sorte,
Quase galopante de tão forte que vai
em direção à alma que sorri, e se estarrece
Ao ver a noite enciumada,
Após a tarde ensolarada
lamentar que o dia esmorece.
(Diogo Verri Garcia, Rio 09/07/2019)
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