Por: Mauricio Luz
Eis que rompendo o concreto
De uma cinza e arrasadora calçada carioca
Uma pequena e frágil flor
Joga gotas de cores
No descolorido mar do cotidiano
É como a poesia que em mim mesmo nasce
Quebrando as cascas da rotina e do desalento
Lembrando ao poeta concretado
Que embaixo do cimento das tarefas sem fim
Há vida
Há perfume
Há vida
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