Gratidão, gratitude, gratiluz
Por: Priscila Menino

Gratidão, gratitude, gratiluz
É engraçado como a gente aprende a se incomodar e banalizar conceitos que a gente nem mesmo sabe direito o significado real.
O mundo vive em um processo de transformação evidente. Seja pela pandemia, seja pelo interesse mais constante das pessoas em assuntos mais holísticos, é fato irrefutável que as gerações estão cada vez mais instigadas com a busca do conhecimento, a descoberta de novos conceitos e desconstrução daqueles dogmas e verdade absolutas que existem desde quando nos entendemos por gente.
Minimalismo, autoconhecimento, meditação, aromaterapia, thetahealing, busca pelo sagrado e vários outros conceitos geram um desconforto em quem insiste em ignorar que a tendência é que haja cada vez mais espaço para esses assuntos estarem em voga.
Eu posso afirmar que há alguns anos atrás eu satirizava a prática da meditação, hoje me ajuda como um refúgio do meu caos interno de pensamentos constantes.
A gente precisa aprender a nos abrirmos mais para as mudanças, estarmos aptos para entendermos todo o processo de evolução.
Mas precisamos também entender que quem não quiser viver isso, não há uma fórmula mágica para enfiar goela a baixo, é uma decisão pessoal e intransferível.
De forma particular e ínfima, posso afirmar o quão bem me faz me permitir buscar mais conexão com meus pensamentos internos, me entender na minha essência.
Quisera eu ter me permitido há anos atrás.
Mas, sabendo que tudo tem seu tempo e acontece da forma como deve ser, cabe a mim sentir a gratidão de poder ser livre para buscar o que é o meu sagrado e respeitar o momento de cada um.
Créditos da imagem: pixabay