Por: Raquel Alves Tobias

Você foi pra mim tudo o que nunca foram
Você fez por mim tudo o que nunca fizeram
Da minha mente não se esvai
Nenhuma sílaba, nenhuma vírgula
Nenhuma molécula do perfume
Da sua respiração
Empático vapor condensado
Num único abraço
Por favor, aperta-me mais um pouco.
Será que em algum momento
Envergonharei-me menos?
Vejo todos os seus olhos passearem
E em todas as esquinas eles me veem
E em todos os desvios eu os vejo
E em todos os sentidos eles convergem
Pois caminham de mãos dadas
Será um meio para o ponto final?
Digo sim, entendo e aceito.
Disse a vírgula ao recomeço:
Nasça e multiplique-se.
R.A.T