Por: Raquel Alves Tobias

Muita gente parecida
Muito ódio de si mesmo
Que muda de endereço
É hora de parar e ouvir a respiração
Ser o próprio ar e oxigenação
Sem ruminar a comida do almoço
Soltar o nó que aperta o músculo no dorso
Varrer toda a terra caída pelo chão
Depois de um dia cheio
Olhar-se no espelho perdoando os defeitos
Orgulhar-se das curvas de ganhos por pesos
Acariciando todo o caminho de hematomas
Cobertos em lençóis de si mesmo
Raquel Alves Tobias
Créditos da imagem: Pixabay