Categoria Diogo Verri Garcia

O teu abraço

Por: Diogo Verri Garcia O teu abraço O teu abraço é muito mais que um abraço,É um perder-se no espaço,No desenrolar do tempo.A ponto de o despertadorCaducar, permanecer em suspensão. A exemplo de a hora chegar e não querer sair,De o vazio não se completar, só para não se esvair;E o abraço macio entregar-se ao […]

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Razão…

Por: Diogo Verri Garcia Razão…Que razão que tu tens a quedar-meEm tua alma a condição de espreitar-mePelo tempo do senão que tu tens?Não és nada mais…Não és ninguém,A pretender ter certeza do quanto valemeu bradar, teu soluço ameno, ou meu sorriso.O notar se agi de bom ou mau juízo,Isso porque, tão só porque, a verdade […]

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Regresso das Águas

Por: Diogo Verri Garcia Regresso das Águas Até olhos d’água intermitentes,aclaram-me, tão mais que se preenchem,pois em muito aflitos.Entremeiam um curso em plano caudaloso,Em tenaz pranto honroso;tímido,resiliente aos vãos agitos. Que se isentam no ameno inverno,no qual não faz friopara que seja agoureiro,Mas ruborizam a névoa claraQue se escondem ao menor verão.São os olhos que […]

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Passariúva

Por: Diogo Verri Garcia Passariúva Tanto que gosto desses ventosQue levantam nem tanto a poeira;Logo trazem o cheiro de chuva.Que, prometida tanto, assustam a madeira pesada,Dada a água arrastada…Sobre a passariúva.O que cai em grande quantidade,Não me precipita, de fato;É o tempo, só, já pesado; sem temperança,Revoando o meu papel.E esconde o sol, dentre um […]

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Por: Diogo Verri Garcia Ser poetaé um sentimento engraçadoQue apreende a pequenez do muitoe dá razão à grandeza dos traçosde versos que haviaOnde nada mais existia. A obra dele tem condãono porquê descompassadode dar tão certo.De tratar-se no simbolismo do acerto,E quedar-se desperto,Por sublimar a riqueza,Que os torna versos bem maisDo que as razões de […]

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Verso Pacificador

Por: Diogo Verri Garcia VERSO PACIFICADOR Que a paz que o mundo rege,também te regre,e em muito, assim,te faça levee te dê tão mais. Que te encaminhe ao monteonde fortes ventos,soprem dondeSe acalmamos mais bravios temporais. Paz: que seja, ela sim, tua luz;Que haja em ti apenas,De tudo, um tanto mais.Paz,Que respire a cada ar […]

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A Hora do Só

Repost | Por: Diogo Verri Garcia “A Hora do Só” Quando apressa-se em achegar a madrugadaEm que me finjo aos outros desfraterno,Pois não há mal que faça um ruído, um nada.Permaneço só, privado da distração malfamada,Pois é nesta hora apenasque tenho no silêncio um subalterno. Diferente de quando toca a alvoradaE tudo mais insiste em […]

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Poesia de guarda

Por: Diogo Verri Garcia Ao poeta que não publicou,Poesia não é vinho de guarda: não é latente, é mostra.Pouco se aguenta tanto tempo assim a ser revistaQuer ser falada; se não lida, morre.Eis que sempre anseia em ser vista. Não te segures a ser inseguro com os versos,Pois ferrugem não cobre as veias de que […]

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Dois do Onze

Por: Diogo Verri Garcia Dois do Onze Há mais um dia frio.Não há tantos sinos que dobrem,Ou candelabros que lotema exaltar mais chamas acesas.Postas estão algumas velas, tateando a mesa,Em um instante de paz, de pesar.Com preces todasdispostas no cruzeiro, no altar,Em respeito de quem deixou saudade e foi,pois precisou partir. É um dia sem […]

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Poema do Amor em Prognose

Por: Diogo Verri Garcia (Poema do Amor em Prognose) Amar é a arte da mágoaQue se faz compartilhadaAté a felicidade que, por vezes, nos encontra,Em tantas, é por nós repassada,Na tentativa de achar,dentro do verbo amar,Uma resposta.Pena que não se sabe tanto ser felizE passa-se tão perto, por um triz,De quem de ti gostou e […]

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