Categoria Diogo Verri Garcia
Poema do Erro Redundante
Postado no 21 de outubro de 2020 Deixe um comentário
Por: Diogo Verri Garcia Prezados Leitores, Em comemoração ao Dia Nacional do Poeta (ontem, 20/10), republicamos “Poema do Erro Redundante”, autoral, de 2019, dada a possibilidade de lidar com palavras, emoções, significados e até com a norma padrão, que o ofício da poesia nos garante. Tal como outrora expressamos em “Descredenciado Poeta”, de 2018, “a […]
Poemas Pálidos
Postado no 14 de outubro de 2020 Deixe um comentário
Por: Diogo Verri Garcia Poemas Pálidos (#repost) Sorrateiramente, sem violência,Poemas vêm e vão.Como passagens de trem, como o verão.Nem todos são vigentes,confortáveis ou frequentes.Há poemas que são pálidos;outros, que são quentes. Quando encorpam, avançam e arrastamFeito forças do vento abrasivo, que é bravo.Quando desandam, são blocos de versoque não causam, nem intencionam.Sem sabor, não tencionam […]
Setembro
Postado no 7 de outubro de 2020 Deixe um comentário
Por: Diogo Verri Garcia Setembro (#repost) Setembro bom,que de vez o inverno espanta.Já torna longas as tardes, encantaTodo aquele que observa um jardim de setembro.É tempoDo arvoredo quedar-se exulto,Envolto em flores, em chão de colorido tumulto,Que dura até meados de novembro.Setembro, o vento frio cá já não sopra mais o rosto,É mais quente que o […]
GRÃO E MIGALHAS
Postado no 30 de setembro de 2020 Deixe um comentário
Por: Diogo Verri Garcia GRÃO E MIGALHAS (#repost) Por vezes, insistem em dar migalhas,Enquanto minha mente anda morta de fome.Fome por fome, estou acostumado,Mas não acho engraçado não saber ler meu nome. Parece até princípio de fim.Meio de vida é qualquer um, afinal.E se não acho um caminho certo para mim,O fim, no início, é […]
VAI, RAPAZ! (#repost)
Postado no 23 de setembro de 2020 Deixe um comentário
Por: Diogo Verri Garcia VAI, RAPAZ! (#repost) Te disseram que o tempo é morada,Caminho para todos que sofrem.Te falaram que a vontade ficou endividada.E com dúvida, se se entrega ou se corre. Veja que ela também quer os teus olhos,Mas teme do mundo a reprovação.Nota que face à tua galhardia,Ela também se arrepia, tem taquicardia, […]
Descredenciado Poeta (#repost)
Postado no 16 de setembro de 2020 Deixe um comentário
Por: Diogo Verri Garcia Descredenciado Poeta (#repost) A poesia, quando sai do poeta,É livre, sem responsabilidade.Quem assume seu próprio risco é o leitorQue lê o que quer, adota suas próprias verdades. Descredencia cada palavra dita,Que não pertence mais a quem as fez.Os prantos podem se tornar sorrisos;Os risos, desatar de vez. As saudades, que eram […]
Mar em Oração (#repost)
Postado no 9 de setembro de 2020 Deixe um comentário
Por: Diogo Verri Garcia MAR EM ORAÇÃO (#repost) Seja forte, como o mar é forte,Mas te amolde e te quebre como as ondas que batem.Seja leve, como o mar é leve,Com ondas breves, como as que rompem a tarde. Seja bravo e te defenda do argumento,Quanto te calarem o pranto e te pretenderem agonia.Seja estupendo, […]
Decúbito, 2 de 2
Postado no 2 de setembro de 2020 Deixe um comentário
Por: Diogo Verri Garcia (DECÚBITO, 2 de 2) A paz, que uma vez se ausentou,de outra forma retorna.Em saber que a mão do destinoRaramente erra a porta.Demonstrou tudoO que havia entre o nada e o engano.Clareou a fundoO que não estava em planos.Deixou a vida torta,Crendo falar tão certa.Foi por Deus,Vê-se o acaso que traz,Ver […]
O Abrilhantado Sol
Postado no 19 de agosto de 2020 Deixe um comentário
Por: Diogo Verri Garcia O Abrilhantado Sol Caminha o sol, Que aos poucos vai. Anda, anda, Na elegante calma De alguém que bem se preze. Inaugura a intocada friagem De uma manhã tão leve. Descobre a névoa, Que enrosca o mundo feito lençol, Pois que vai subindo aos poucos, esquentando, abrilhantando, o sol. Toca no […]
Verso Construtor
Postado no 12 de agosto de 2020 Deixe um comentário
Por: Diogo Verri Garcia Verso Construtor A vida de quem ponderou a mais, Transforma qualquer candura e paz em questionamento. Deixa, passada, tanta questão imperar, que sem permitir explicar, Transfaz ternura em alento. Não notou o quão gigante O bem maior que ela, a vida, te quis, Pois quedou-se matriz da desconfiança que se tornou […]