A metamorfose do silêncio

Às vezes o silêncio vale mais do que mil palavras.
Torna-se o grito mais alto.
O som que contagia a melodia se disfarça em pausas.
Em constantes inspirações a arte respira.

Inspira. Infla.
Pira. Esvazia.
Preenche. Completa.

Surge a música do compasso desfeito.
O poema do papel abandonado.
A dança do sono estático.
A pintura do quadro desbotado.

Fartura.
O vazio se transforma. 
E a arte-resposta revive. 
Da voz da própria boca-muda,
Que ao falar colore o mundo. 

 

 

 

Deixe um comentário

Preencha os seus dados abaixo ou clique em um ícone para log in:

Logo do WordPress.com

Você está comentando utilizando sua conta WordPress.com. Sair /  Alterar )

Imagem do Twitter

Você está comentando utilizando sua conta Twitter. Sair /  Alterar )

Foto do Facebook

Você está comentando utilizando sua conta Facebook. Sair /  Alterar )

Conectando a %s

%d blogueiros gostam disto: