Por: Álvaro Assis
Não falta nada
No som da cachoeira
Na sombra que a árvore faz sobre o formigueiro
A trilha vai sempre dar onde se deve chegar
Assim como o passarinho sabe o tempo de cantar e o de voar
O rio que vai virar oceano vai perdendo o medo contra as pedras
E se arrepiando, aos poucos, vira onda sem notar
Não há de faltar nada
Ramo na boca do peixe, peixe na boca do homem, homem nos braços da terra, alma nas asas do ar.