Coitado de mim

Por: Tadany Cargnin dos Santos
Coitado de mim, sem mim
Mendigo de esquina, impotência
Meio assolado, algo assim
Emocionais ruínas, em decadência
Vadio na calada da noite
Sorrateira inconsciência social
Flagelado por invisíveis açoites
Anestesiado num manicômio individual
Pavorosa tristeza, olhos cabisbaixos
Contradições cognitivas, ações aflitivas
Abismais incertezas, mundo que não me encaixo
Estruturas insanas, realidades ofensivas
Desnudo de esperanças espirituais
Numa cruel batalha interna, desumano motim
Crepúsculo assombroso de infernos terrenais
Sobrevivendo horrorizado, coitado de mim.
PS: Para citar este Poema:
Cargnin dos Santos, Tadany.Coitado de mim.www.tadany.org®