Categoria Tadany Cargnin dos Santos
Momento Sui Generis
Postado no 11 de junho de 2019 Deixe um comentário

Por: Tadany Cargnin dos Santos Um Senhor sentado numa esquina fumando um charuto Questionou por que passamos a vida procurando adquirir Se no final nem o mais rico nem o mais astuto Levam consigo suas possesões quando deste plano partir Comentou sobre o desespero que sente A pessoa que espera algo suceder Mas que se […]
Veni Creator Spiritus*
Postado no 4 de junho de 2019 Deixe um comentário

Por: Tadany Cargnin dos Santos Chegará o dia em que… Os deveres serão tão importantes quanto os direitos A verdade tão verbalizada quanto à mentira A razoável fé tão incentivada quanto à fé cega A paz será tão praticada quanto à guerra A liberdade tão admirada quanto o condicionamento A luz será tão estimada quanto […]
Coitado de mim
Postado no 28 de maio de 2019 Deixe um comentário

Por: Tadany Cargnin dos Santos Coitado de mim, sem mim Mendigo de esquina, impotência Meio assolado, algo assim Emocionais ruínas, em decadência Vadio na calada da noite Sorrateira inconsciência social Flagelado por invisíveis açoites Anestesiado num manicômio individual Pavorosa tristeza, olhos cabisbaixos Contradições cognitivas, ações aflitivas Abismais incertezas, mundo que não me encaixo Estruturas insanas, […]
Frases escritas
Postado no 22 de maio de 2019 Deixe um comentário

Por: Tadany Cargnin dos Santos Frases escritas com lágrimas Ensopando papéis, sem anéis Frases escritas com espadas Cortando algemas, humanos dilemas Frases escritas com sangue Hemorragias emocionais, medos essenciais Frases escritas com veneno Toxinas desamoráveis, suspiros insuportáveis Frases escritas no silêncio Privações de vocábulos, confinador estábulo Frases escritas e descritas Aparente purificações, máscaras malditas Que […]
Poema 618
Postado no 30 de abril de 2019 Deixe um comentário

Por: Tadany Cargnin dos Santos Eles batiam, sem misericórdia e agressivamente, na porta do meu lar Eu com medo, me escondia em qualquer canto possível Mas não adiantava, porque eram meus sonhos inatingidos, querendo se exaltar Uma imagem que não cessou, enquanto eu não os tornei visível. PS: Para citar este Poema: Cargnin dos Santos, […]
Uma Coruja e a Palavra
Postado no 23 de abril de 2019 Deixe um comentário

Por: Tadany Cargnin dos Santos Um dia estava passeando no paraíso Observando a magnificência da natureza Perdendo a visão naquele horizonte preciso E sentindo-me completo ao ver tamanha beleza De repente, uma coruja que a tudo contemplava Girou sua cabeça e com um ar instigante Disse-me que o lindo dos seres humanos é […]
Diva – n° 42
Postado no 16 de abril de 2019 Deixe um comentário

Por: Tadany Cargnin dos Santos No vale de tua beleza infinita E nas carícias de teus beijos Perder-me na tua boca tão bonita E adentrar o meridiano de outros desejos Sonhos de noites iluminadas, estrelas ao léu Memórias intensas que não consigo descrever Viagens cósmicas, teu coração, meu céu Sussurros de amor que não […]
Ex Animo – N° 94
Postado no 9 de abril de 2019 Deixe um comentário

Por: Tadany Cargnin dos Santos Na nefasta realidade da ignorância humana Todos os seres possuem certa culpa Ao mesmo tempo em que ninguém é culpado Porque todos é o mesmo que nenhum E nenhum sempre será ninguém Na majestosa revelação da sabedoria humana Cada ser possui certa responsabilidade Ao mesmo tempo em que todos […]
Alma fatigada
Postado no 26 de março de 2019 Deixe um comentário

Por: Tadany Cargnin dos Santos Trago uma alma cansada Tão exausta que, só de pensar, se exaure Talvez esgotada de si mesma Ou fatigada por sonhos não atingidos Amores não vividos Amanheceres não despertados Composições não manifestadas Fragrâncias não experimentadas Plantações não colhidas Taquicardias não entendidas Beijos não saboreados Verdades não compartilhadas Êxitos não […]
Entre culpas e desculpas
Postado no 19 de março de 2019 Deixe um comentário

Por: Tadany Cargnin dos Santos Alguns pela vida andam se desculpando Daquilo que nunca tentaram e, por medo, não tentarão Outros caminham pela senda culpando Aqueles que o ignoram, antipatizam com sua inanição E entre culpas e desculpas, seguem pela vida minguando Até que a morte os carregue, os livre de sua penosa aflição. […]