Categoria Clássicos da Literatura
Clássicos da Literatura: Arthur Conan Doyle
Postado no 17 de agosto de 2021 Deixe um comentário
— Que diabo você tem feito, Watson? — perguntou-me ele, sem esconder o seuespanto, enquanto passávamos pelas ruas apinhadas de Londres. — Vejo-o magro comoum sarrafo e escuro como uma castanha.Fiz-lhe um breve relato das minhas aventuras e mal o concluíra chegamos ao nossodestino.— Coitado! — exclamou ele, condoído pêlos infortúnios que acabava de ouvir. […]
Clássicos da Literatura: Murilo Rubião
Postado no 3 de agosto de 2021 Deixe um comentário
“- Moço, oh! Moço! Moço, me dá um cigarro?Ainda com os olhos fixos na praia, resmunguei: – Vá embora, moleque, senão chamo a polícia. – Está bem, moço. Não se zangue. E, por favor, saia de minha frente, que eu também gosto de ver o mar. Exasperou-me a insolência de quem assim me tratava e […]
Clássicos da Literatura: BHAGAVAD GITA
Postado no 27 de julho de 2021 Deixe um comentário
BHAGAVAD GITA – CAPITULO VIIVlJÑÂNA YOGA — DISCERNIMENTO ESPIRITUAL Neste e nos seguintes cinco capítulos, expõe-se a doutrina de Krishna e a melhor maneira de praticar Raja-Yoga. Esta parte trata do conhecimento espiritual, isto é, do despertar da consciência da Divindade no homem. Deus é Amor e, por conseguinte, pode-se obter a consciência da Divindade […]
Clássicos da Literatura: Franz Kafka
Postado no 29 de junho de 2021 Deixe um comentário
A Metamorfose Quando certa manhã Gregor Samsa acordou de sonhos intranquilos, encontrou-se em sua cama metamorfoseado num inseto monstruoso. Estava deitado sobre suas costas duras como couraça e, ao levantar um pouco a cabeça, viu seu ventre abaulado, marrom, dividido por nervuras arqueadas, no topo do qual a coberta, prestes a deslizar de vez, ainda […]
Clássicos da Literatura: O. Henry
Postado no 8 de junho de 2021 Deixe um comentário
O Presente dos Magos “Um dólar e oitenta e sete centavos. Isso era tudo. E sessenta centavos estavam em moedinhas de um centavo. Moedinhas economizadas, uma ou duas por vez, pechinchando com o dono do armazém ou com o verdureiro e o açougueiro, até que o homem ficava com as bochechas vermelhas diante daquela imputação […]
Clássicos da Literatura: Carlos Drummond de Andrade
Postado no 15 de maio de 2021 Deixe um comentário
PARA SEMPRE Por que Deus permiteque as mães vão se embora?Mãe não tem limite,é tempo sem hora,luz que não se apagaquando sopra o ventoe chuva desaba,veludo escondidona pele enrugada,água pura, ar puro,puro pensamento.Morrer acontececom o que é breve e passasem deixar vestígio.Mãe, na sua graça,é eternidade.Por que Deus se lembra– mistério profundo –de tirá-la um […]
Clássicos da Literatura: Lev Tolstoi
Postado no 24 de abril de 2021 Deixe um comentário
“Levine erguera-se para cumprimentar a senhora e, fitando muito o oficial, disse depois para consigo: Deve ser o tal Vronsky! E para certificar-se olhou para Kitty. Esta já tinha tido tempo de olhar para os dois rapidamente. Mas Levine percebeu que ela amava o outro pelo brilho dos olhos… Então quis conhecer bem aquele homem. […]
Clássicos da Literatura: George Orwell
Postado no 10 de abril de 2021 Deixe um comentário
“O assustador, refletiu Winston pela décima milésima vez enquanto forçava os ombros dolorosamente para trás (com as mãos nos quadris, giravam o tronco da cintura para cima, um exercício considerado benéfico para os músculos das costas), o assustador era que talvez tudo aquilo fosse verdade. Se o partido era capaz de meter a mão no […]
Clássicos da Literatura: Eugenio Montale
Postado no 27 de março de 2021 Deixe um comentário
MAREZZO […] Fora está o sol: flamantena sua ronda para.O céu cavo ilumina-se estuante,vidro que não estala. Um pescador dentro de uma canoaarremessa uma linha da corrente.Vê-se que o mundo do fundo se afeiçoacomo se deformado de uma lente […] Eugenio Montale (italiano, Nobel de literatura em 1975) Créditos da imagem: Pixabay
Clássicos da Literatura: Cecília Meireles
Postado no 13 de março de 2021 Deixe um comentário
Mulher ao espelho Hoje que seja esta ou aquela,pouco me importa.Quero apenas parecer bela,pois, seja qual for, estou morta. Já fui loura, já fui morena,já fui Margarida e Beatriz.Já fui Maria e Madalena.Só não pude ser como quis. Que mal faz, esta cor fingidado meu cabelo, e do meu rosto,se tudo é tinta: o mundo, […]