Categoria Clássicos da Literatura

Clássicos da Literatura: Arthur Conan Doyle

— Que diabo você tem feito, Watson? — perguntou-me ele, sem esconder o seuespanto, enquanto passávamos pelas ruas apinhadas de Londres. — Vejo-o magro comoum sarrafo e escuro como uma castanha.Fiz-lhe um breve relato das minhas aventuras e mal o concluíra chegamos ao nossodestino.— Coitado! — exclamou ele, condoído pêlos infortúnios que acabava de ouvir. […]

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Clássicos da Literatura: Murilo Rubião

“- Moço, oh! Moço! Moço, me dá um cigarro?Ainda com os olhos fixos na praia, resmunguei: – Vá embora, moleque, senão chamo a polícia. – Está bem, moço. Não se zangue. E, por favor, saia de minha frente, que eu também gosto de ver o mar. Exasperou-me a insolência de quem assim me tratava e […]

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Clássicos da Literatura: BHAGAVAD GITA

BHAGAVAD GITA – CAPITULO VIIVlJÑÂNA YOGA — DISCERNIMENTO ESPIRITUAL Neste e nos seguintes cinco capítulos, expõe-se a doutrina de Krishna e a melhor maneira de praticar Raja-Yoga. Esta parte trata do conhecimento espiritual, isto é, do despertar da consciência da Divindade no homem. Deus é Amor e, por conseguinte, pode-se obter a consciência da Divindade […]

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Clássicos da Literatura: Franz Kafka

A Metamorfose Quando­ certa­ manhã­ Gregor­ Samsa­ acordou­ de sonhos intranquilos, encontrou-se em sua cama meta­morfoseado num inseto monstruoso. Estava deitado sobre­ suas costas­ duras­ como coura­ça­ e, ao levan­tar­ um pouco­ a cabe­ça,­ viu seu ventre­ abaula­do,­ marrom,­ divi­di­do­ por nervu­ras­ arquea­das,­ no topo do qual a cober­ta,­ prestes­ a desli­zar­ de vez, ainda­ […]

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Clássicos da Literatura: O. Henry

O Presente dos Magos “Um dólar e oitenta e sete centavos. Isso era tudo. E sessenta centavos estavam em moedinhas de um centavo. Moedinhas economizadas, uma ou duas por vez, pechinchando com o dono do armazém ou com o verdureiro e o açougueiro, até que o homem ficava com as bochechas vermelhas diante daquela imputação […]

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Clássicos da Literatura: Carlos Drummond de Andrade

PARA SEMPRE Por que Deus permiteque as mães vão se embora?Mãe não tem limite,é tempo sem hora,luz que não se apagaquando sopra o ventoe chuva desaba,veludo escondidona pele enrugada,água pura, ar puro,puro pensamento.Morrer acontececom o que é breve e passasem deixar vestígio.Mãe, na sua graça,é eternidade.Por que Deus se lembra– mistério profundo –de tirá-la um […]

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Clássicos da Literatura: Lev Tolstoi

“Levine erguera-se para cumprimentar a senhora e, fitando muito o oficial, disse depois para consigo: Deve ser o tal Vronsky! E para certificar-se olhou para Kitty. Esta já tinha tido tempo de olhar para os dois rapidamente. Mas Levine percebeu que ela amava o outro pelo brilho dos olhos… Então quis conhecer bem aquele homem. […]

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Clássicos da Literatura: George Orwell

“O assustador, refletiu Winston pela décima milésima vez enquanto forçava os ombros dolorosamente para trás (com as mãos nos quadris, giravam o tronco da cintura para cima, um exercício considerado benéfico para os músculos das costas), o assustador era que talvez tudo aquilo fosse verdade. Se o partido era capaz de meter a mão no […]

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Clássicos da Literatura: Eugenio Montale

MAREZZO […] Fora está o sol: flamantena sua ronda para.O céu cavo ilumina-se estuante,vidro que não estala. Um pescador dentro de uma canoaarremessa uma linha da corrente.Vê-se que o mundo do fundo se afeiçoacomo se deformado de uma lente […] Eugenio Montale (italiano, Nobel de literatura em 1975) Créditos da imagem: Pixabay

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Clássicos da Literatura: Cecília Meireles

Mulher ao espelho Hoje que seja esta ou aquela,pouco me importa.Quero apenas parecer bela,pois, seja qual for, estou morta. Já fui loura, já fui morena,já fui Margarida e Beatriz.Já fui Maria e Madalena.Só não pude ser como quis. Que mal faz, esta cor fingidado meu cabelo, e do meu rosto,se tudo é tinta: o mundo, […]

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