Categoria Renato T. de Miguel
Sobre Dragões e Insetos
Postado no 9 de setembro de 2018 Deixe um comentário
Por Renato T. de Miguel Há pouco mais de dez dias assisti pela terceira vez Blade Runner 2049. Esse é um grande filme por diversos motivos, o visual impecável (fotografia, design de produção, efeitos visuais), a história que segue e expande o universo introduzido por Ridley Scott em 1982 e, principalmente, os temas narrativos que […]
As Janelas e os Vitrais
Postado no 26 de agosto de 2018 Deixe um comentário
Por Renato T. de Miguel No mundo da lua, vez ou outra me via pensando em Camus. Ele dizia que o homem chega aos trinta e assim afirma sua juventude, ao mesmo tempo em que se põe diante do tempo e reconhece ali o seu inimigo; trata-se da morte, que se agiganta à sua frente […]
Os Meninos de Vila Isabel
Postado no 19 de agosto de 2018 Deixe um comentário
Por: Renato T. de Miguel. Eram cinco horas e acordei com as primeira luzes da manhã, mas não foram elas a razão do meu despertar. Era aquela sinfonia de caos, sons tristemente corriqueiros em Vila Isabel, na zona norte carioca. Rajadas, estampidos, estouros; parecia que todas as armas do morro e da pista foram lustradas […]
Deus de Vidro
Postado no 12 de agosto de 2018 Deixe um comentário
Por: Renato T. de Miguel A um deus de vidro sua afeição se ajoelhava Trilhas sem norte são promessas de ilusões Um esgrimista sem florete, sem espada Um enxadrista sob as ordens dos peões Sobre a cabeça uma coroa fraturada Suas sentenças, sua justa inquisição No horizonte seus exércitos sem farda No asfalto negro escorre […]
O que eu não sei sobre o amor
Postado no 5 de agosto de 2018 Deixe um comentário
Por: Renato T. de Miguel Aonde você foi? Há tempos foste embora. A imagem do teu canto Não tarda, mas demora. Quem disse que há vida Nos veios desta estrada? Cala e me assombra. Berra e não diz nada. Prossegue e não enxerga. Procura e não encontra. Discursa e ninguém ouve. Não bebe, mas derrama. […]
Poema de vigília
Postado no 29 de julho de 2018 Deixe um comentário
Por: Renato T. de Miguel Ao toque do sino Vibraram tuas velas Convoco as funestas baladas Sorvi teu incenso Soprei a bruma ocre Sorri à iminente jornada Sei bem quem és tu Teus dias escuros Teu peito ligeiro a arder A ânsia de um fraco A farsa em tocaia Teu grito em silêncio, ó prazer! […]