Diva – n° 40

Por: Tadany Cargnin dos Santos
Nas curvas do teu corpo, me perdi e me encontrei
Da fonte de teus cabelos, jorraram delicadas carícias
Do vento de teus suspiros, ouvi melifluentes canções
Do suco de teus beijos, recebi doses ferventes de amor
No sul do teu equador, naveguei por cálidos e fluídos rios
De tua essência, recebi inexprimíveis nectares
De todas as tuas partes, carrego vívidas e exuberantes memórias
Mas dos teus olhos, aahhh teus olhos
Esta janela mágica da alma
A concentração mais sutil de tua personalidade
A chama por onde tu ardes flamejante
O ninho afável que acariciou meu ser
A gentil brisa que soprou no âmago desta existência
Teus olhos, aahhh teus olhos
Eles são ternura
Pitadas de loucura
Gotas de aventura
Migalhas de amargura
Ora ditadura, ora brandura
Ora diabrura, ora pura
Ora fervura, ora candura
Centelhas dóceis de finura
Uma estrela cadente que, porventura
Abraçou-se nesta envoltura
E criou um conto
Uma fascinante história que,
No livro de tua pessoa,
Foi uma transcendente leitura. (Tadany– 10 12 12)
PS: Para citar este Poema:
Cargnin dos Santos, Tadany.Diva – n° 40.www.tadany.org®